quarta-feira, 11 de março de 2009

Da sério O Rei da Gafe: Ráááááá

No nosso último episódio (cacete, quanto tempo): Mensagem errada, na hora errada, pra pessoa errada, enfim, todo errado.
Hoje: “O cara” dá um susto mal sucedido na pessoa inapropriada.

Sim amigos, nosso super-herói estava desaparecido, mas quando a necessidade pede ele surge com sua imensa cara de pau e sua capacidade de ficar com a face corada em questão de segundos. E mais uma vez o ambiente de trabalho é o palco de suas aventuras.
A sexta-feira estava ensolarada e todos foram trabalhar com a faceirice estampada na cara. Risadas, piadas e animação ditavam o ritmo de trabalho eis que surge a frustração. A chefe, que não desfrutava da mesma alegria, como um cachorro vira-lata chega, dá uma grande mijada e vai embora. Vai embora e a alegria...Não volta mais. Nem a vontade de trabalhar.
Ao longo do dia a enrolação toma conta do ambiente. Duas horas de almoço invés de meia hora. As risadas prosseguiam, mas com um tom de frustração. Também, depois daquela comida de rabo o dia não podia prosseguir naturalmente. Mas ele, o grande, surge para salvar o dia, o final de semana, e devolver o sorriso às carinhas tristes.
Há meia hora para o término do expediente o trabalho é intenso. Intenso mesmo. Como enrolaram o dia inteiro a última meia hora ficou sobrecarregada. Ele e outros três amigos ouvem alguém subindo pelas escadas de madeira. Um deles olha pela janela, abre os braços e faz uma cara de dúvida. Fica por isso.
Todos entranham o fato de a pessoa não ter entrado na sala em que estavam. O intruso fica mexendo na biblioteca, o que dificilmente acontecia sem que falassem com quem lá estava. Nosso paladino estufa o peito e decide averiguar quem era. Melhor: resolve assustar o funcionário que chegou lá e não falou nada. Ele abre a porta rapidamente e grita: “Ráááááá”.
O resultado é inesperado. O susto é maior nele do que no suposto assustado, pessoa esta que ele acreditava ser um funcionário, mas era um visitante desconhecido. A pessoa sentada há cinco metros de distância olha pra ele como quem diz: “O que esse idiota tá fazendo?”. Ele também desfruta do mesmo pensamento quando é questionado por um dos colegas:
- Fogo, o que foi isso?
Ele não soube responder. Passada a meia hora restante de trabalho ele vai embora e envergonhado se desculpa com a visita, que foi embora no dia posterior para Manaus-AM e nunca mais voltou. Não sei por que.

----

Aos poucos, mas fiéis leitores:
Desculpem-me amiguinhs bunis. Assim como essa Brasila o meu CÉLEBRO (Sic) só funciona depois do carnaval. Mas assim como o Ronaldo o Di-vag está de volta!!!

Um comentário:

Carol Gabardo Belo disse...

Incrível e inesquecível!