quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Cagada Bichô! 3

A viagem de Márcio era uma boa oportunidade para a sua formação profissional, ou então, para aproveitar a ocasião e interagir com garoutas de outros cantos do Brasil. Ele ocupava um cargo importante na organização que representava e foi viajar para um evento em que estariam reunidos representantes de todas as organizações que trabalhavam em conjunto com a sua.
O congresso realmente foi bom, interessante, além de ter a oportunidade de compartilhar a experiência de muitas organizações que trabalhavam no mesmo foco.
Márcio conheceu pessoas legais, interessantes, bonitas e também conheceu Carla. Carla era uma menina simpática com quem passou a maior parte do tempo. Conversaram, se divertiram, ouviam música, foram à praia, tomaram caldo de cana e comeram, muito. Muito.
Pela noite Carla convidou Márcio para ir a uma festa. Ele chegou ao hotel em que estava, tomou um banho rapidão, colocou a sua cueca branca e saiu apressado, afinal, a festa, e Carla, o aguardavam.
Na festa Márcio conversou ainda mais com Carla e tomaram algumas biritas. Idéia vai, idéia vem, birita entra, verdade sai, e os dois começam a interagir de forma mais próxima. De conversa próxima, passaram ao contato direto entre as línguas. O lance rolava na boa, até que Márcio sentiu uma vontade sinistra de ir ao banheiro.
A vontade era de fazer aquele negócio mais demorado, mas ficou envergonhado em demorar muito e Carla perceber o que ele tinha ido fazer no WC. Mesmo sendo a opção slow, ele se esforçou para fazer o famoso barro veloz. O esforço nem foi tanto, a liquidez do seu objeto sólido colaborou para que fosse rápido. Na hora de limpar-se, constatou que não havia papel. Dada a sua pressa, não procurou muito e deixou as coisas como estavam mesmo.
Voltou rápido e nervoso para a companhia da garota, que o aguardava com um largo sorriso. Os beijos e amassos e ... rolavam à vera na festa. Rolaram tanto e tão bem que a história continuou no hotel.
Pela manhã Carla acordou e saiu cedo. Quatro horas depois, Márcio levantou exultante. Juntou a sua roupa e colocou na mala, mas sentiu falta de algo: a sua cueca. Mas, não se preocupou muito com isso, já estava atrasado para o Congresso e não iria perder tempo procurando uma cueca.
Saiu do hotel com um sorriso de orelha a orelha, olhava o mundo como se todos soubessem o quão boa foi a noite anterior. Ao chegar no local do Congresso encontrou Carla, que não demonstrava a mesma alegria. Olhando seriamente nos seus olhos, entregou-lhe uma sacola, dentro de outra sacola, dentro de outra sacola. As sacolas envolviam a sua cueca, branca e suja. Mais suja do que branca.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Cagada Bichô! 2

Quatro anos após a sua primeira ocorrência, Márcio era um daqueles jovenzinhos do reggae na faculdade. Estudava no segundo ano e morava há 7 quadras de onde estudava.
Certo dia estava sozinho em casa, saindo pra ir à aula. Mesmo atrasado, ele caminhava devagar e despreocupado.
Eis que quando chega na quinta quadra: Frio na espinha. Barriga cheia, carregada.
Era ela. A dor de barriga mal curada.
Resolve trancar o ânus e continuar andando. Mas pra onde? Ele está há apenas duas quadras da faculdade e cinco de casa. E aí? O que fazer? Continuar até a faculdade ou voltar pra casa? Resolve voltar pra casa. Sabe como é né? Mais cômodo e tal.
As quadras parecem ter sido alongadas. Caminha rapidamente, mas parece que não sai do lugar. Sua frio. Ele pode avistar o apartamento quando está há apenas uma quadra. Seus olhos brilham. Ao chegar, prefere a escada ao elevador.
Chega na porta. Parece que a chave resolve brincar de esconde-esconde dentro da sua mala. Com esforço, encontra a chave.
Vai abrir a porta e...tarde demais.
Márcio fica com as pernas, a calça, a meia e o tênis todos borrados. Toma banho e resolve não ir à aula.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Cagada bichô! 1

Márcio estava em um daqueles feriados totalmente sem grana, afinal, ele era só mais um jovenzinho de uns 15 anos que trabalhava na VASP - Vagabundos Anônimos Sustentados pelos Pais (não ouvia isso desde que estava no ensino médio, 1° ano presumo, mas esses dias ouvi isso de uma garota que supostamente está no ensino médio, e achei por bem reproduzir).
Mas, seu colega/vizinho/amigo Alexandre o chamou para ir à praia:
- Ô Marcião, vamo pra praia piá?
- Ah meu, to sem grana.
- Mas vamo aê. Você fica lá em casa, meu pai tá lá, tem comida e tudo. Você só gasta o que for tomar por fora.
- Vamo aê intão.
Faceiro, Márcio foi a Matinhos Beach. No dia em que chegaram o ânimo dos amigos era total. Saíram à noite e foram tomas umas biritas.
Na avenida, o calçadão estava cheio de barracas de capeta, e lá os dois rapazotes fizeram a festa, provando todos os capetas possíveis e virando no capeta.
Contando os passos, Márcio e Alexandre foram pra casa e deitaram imediatamente. Márcio levantou e resolveu ir ao banheiro.
Era um banheiro enorme, branco, reluzente, com os azulejos sem nenhuma sujeirinha, no meio da parede havia uma faixa dourada. Ele vai até a patente, a patente mais limpa que viu na vida. Abaixou a calça e sentou-se. Fez força para evacuar, fez força, força, muita força.
- Máááááááááááááááááááááááááááááááááárcio, você tá cagado!
Gritou Anderson, o tio de Alexandre que tinha acabado de chegar de viagem e pegou Márcio tendo um sonho in-SÓLIDO.
Envergonhado, no dia seguinte Márcio acordou às 8h e só voltou às 21h.
Desse dia em diante Márcio é convidado para todas as festas da família de Alexandre, e se há algum membro que ainda não conheça a história Márcio é obrigado a contá-la.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Tchau

Aquele foi o baseado mais triste que Paula, Gabriele, Anderson, Marcos e Zeca tinham fumado. Esforçavam-se para que as lágrimas não caíssem na erva. A cada puxada que batia na mente lembravam mais ainda de Renato. Pela primeira vez fumavam sem querer fazê-lo. Mas fumavam, sobretudo para atender ao último pedido de um grande amigo.
“Quando eu morrer eu não quero que meus amigos fiquem tristes. Quero ver meus amigos fumando maconha em volta do meu caixão”, assim Renato falava sorridente quando se referia à morte. E sorridente era sempre o simpático Renato.
Sempre de bom humor e atencioso com os amigos, Renato adorava ir a churrascos. Certo dia foi em um churrasco na casa do Anderson, onde estava toda a galera do bairro. Curtiu junto com os amigos por uns 40 minutos e resolveu ir embora, pois tinha que encontrar a namorada e já estava atrasado.
Na hora de ir embora levantou-se e disse em tom alto: “falou aí galera”. No caminho pensou mais nos amigos e resolveu voltar. Chegou no churrasco e falou: “Ah, vou dar tchau pra cada um de vocês. Vai nessa que eu morro, daí eu nunca mais vou ver nenhum de vocês.”
Renato saiu de lá, bateu o carro e morreu.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Quem será?

Quem será que foi o desafortunado (a) que se deu ao trabalho de dar um código para cada letra do alfabeto e ninguém usar essa fonte?

Obs.: Se o autor (a) estiver lendo: aí brother, lembrei de você viu!!!


TRADUÇÃO:
Quem será que foi o desafortunado (a) que se deu ao trabalho de dar um código para cada letra do alfabeto e ninguém usar essa fonte?


Obs.: Se o autor (a) estiver lendo: aí brother, lembrei de você viu!!!