segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Um amor para recordar

Nunca vou esquecer aquela noite.

Estávamos com uma vontade excessiva. Não sei se pelo que tomamos, pelo tempo que não transávamos ou pela animação natural que se tem em fazer sexo.

Nunca vou esquecer o jeito que ela subia e descia. Além do tato, invocava o prazer pela visão. Me dava ainda mais tesão observar aquele corpo e o desejo era completo quando ela me olhava nos olhos.

Enquanto seus seios siliconados pareciam não se mover, seu piercing não parava. De sua cintura fina seu corpo alargava-se para o quadril até chegar a suas grossas coxas, que se contraiam quando ela subia até quase tirar a cabeça. Soltando o peso do corpo ela ia rapidamente do topo à base do meu pênis.

A empolgação extrema durou até o momento em que ela subiu demais, desencaixou, sentou em cima e quebrou o meu pau.

Que noite inesquecível.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Gato perdido

Perdi meu gato na última semana de dezembro. Estou desesperado!

Ele atende pelo nome de “Gato”. Na tarde em que ele se perdeu mandei que fosse comprar cigarro para nós (um Malboro Light para mim e um Vermelho para ele). Gato é totalmente preto e no dia em que sumiu trajava apenas botas.

Apesar de saber se cuidar muito bem estou muito preocupado com o Gato, afinal, de suas sete vidas ele contabilizava apenas uma no dia de seu sumiço. Além do mais, ele levou meu cartão de crédito.

É comum encontrá-lo pelos bares da região do hemisfério Sul acompanhado de meia-dúzia de gatos pingados que costumam falar alto quando estão miando de bêbados.

Gostaria muito de colocar uma foto dele aqui, mas ele sempre foi tímido e nunca deixou que o fotografassem.

No carnaval dizem tê-lo visto pagando uma cerveja para um gringo no Rio de Janeiro.

Se alguém o ver, por favor, me bipa.

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Perfeição limitada

Nunca brigavam, parecia ser o casal perfeito. E era.

Jamais foram vistos discutindo ou brigando. Expressões de alegria e demonstrações de carinho eram percebidos de longe.

A lógica era simples, quando não queriam se ver não se viam. Se um dos dois queria ficar sozinho ou com os amigos era só avisar e estava tudo resolvido. Sem crise.

Não existia obrigação alguma. Às vezes ficavam até um mês sem se ver e nem por isso a paixão diminuía, pelo contrário.

Estavam um ano juntos nesse ritmo. Frequentavam a casa e conheciam a família um do outro. Se falavam todos os dias e jamais houve uma traição. Apesar da aparência não namoravam. Nunca houve um pedido, simplesmente foi rolando.

Ele, com sua obsessão pelo formalismo, a pediu em namoro. A aceitação era inevitável.

Inevitável também foi o sentimento de posse que emergiu em ambos. A alegria se foi.

Tudo que é bom um dia acaba.