terça-feira, 6 de maio de 2014

Bom dia

Sua buceta boceja quando o dia se faz.

No cômodo comum a todos ela entra devagar por debaixo da coberta até desaparecer do mundo e aparecer para ele.

Tateou seu pênis, tirou para fora com delicadeza e cuidado para que não acordassem. Um cheiro desagradável subiu, mas não se importou. Estava determinada a lhe dar um dia especial.

Engoliu para abafar o cheiro. Limpou-o com sua boca recém-escovada.

Acordou. Levantou a coberta para certificar-se de que não era um sonho.

Fez um sinal de silêncio substituindo seu dedo indicador pela piroca.

Segurando com seus finos dedos foi lambendo da base à cabeça de maneira desapressada. Quando alcançava o cume sua língua fazia movimentos circulares sobre a glande.

Com o pau já acordado ela passou a testar os limites da sua garganta. Aconchegava a jeba em sua quente boca.

Passou às bolas e enquanto as engolia o masturbava lentamente.

Ele levantava a coberta e arrumava o cabelo para poder olhar os seus olhos verdes, escurecidos pelo cobertor.

Quando a olhava, ela esfregava a cabeça vagarosamente em seus lábios.

Ela deixou de usar as mãos. Basqueteava em sua rola sem apoio, usando apenas a força do desejo.

Quando seu pescoço começou a doer, decidiu partir para o fatality. Com movimentos rápidos ia de cima a baixo. Subia para descer como uma montanha russa.

Parou quando sentiu a primeira esporrada.

Fez o sobe-desce mais duas vezes e pressionou a cabeça com seus lábios para tirar a última gota.

Dominado pelo tesão ele estica o corpo. Os dedos dos pés apontam para o horizonte.

Deu um beijo de despedida na ponta da pica.

Levantou, arrumou o cabelo, pegou a bolsa e foi trabalhar.

O mendigo ficou deitado mais um pouco, aguardando que alguém o expulsasse da marquise.

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