Sua esperança morreu e não foi a última, sobrou seu corpo, como testemunha.
Agora virou trabalhador. Anda de carro, bate cartão, não conversa, não olha pela janela, não divaga, não ri e não chora.
Agora virou trabalhador. Anda de carro, bate cartão, não conversa, não olha pela janela, não divaga, não ri e não chora.
Seu olhar poético embaçou. Seu coração empedreceu. Robotizou-se. Desensibilizou-se.
Ele agora só vai. Segue um caminho reto, sem desvios, sem emoções, sem desafios. Não sabe aonde quer chegar. Segue um rumo que o guia na certeza do nada.
Em sua jornada de zumbi o ex-poeta às vezes avista a alma penada da sua esperança, que some assim como seus sonhos.
Antes usada para celebrar, a bebida perdeu seu sentido. Não há nem lamentação e a ressaca já não faz sua parte. Não tem mais mágoas para afogar. Ex-poetas não tem mágoas.
O ex-poeta não tem motivos para viver, para morrer ou para escr
Ele agora só vai. Segue um caminho reto, sem desvios, sem emoções, sem desafios. Não sabe aonde quer chegar. Segue um rumo que o guia na certeza do nada.
Em sua jornada de zumbi o ex-poeta às vezes avista a alma penada da sua esperança, que some assim como seus sonhos.
Antes usada para celebrar, a bebida perdeu seu sentido. Não há nem lamentação e a ressaca já não faz sua parte. Não tem mais mágoas para afogar. Ex-poetas não tem mágoas.
O ex-poeta não tem motivos para viver, para morrer ou para escr
Nenhum comentário:
Postar um comentário